o poeta

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

O Poder do E-mail Enviado Errado


Um paulista deixou as ruas chuvosas de São Paulo para umas férias no Rio de Janeiro, sua esposa estava viajando a negócios e estava planejando encontrá-lo lá no dia seguinte.Quando chegou ao hotel resolveu mandar um e-mail para sua mulher e como não achou o papelzinho em que tinha anotado o endereço do e-mail dela, tirou da memória o que lembrava e torceu para que estivesse certo.Infelizmente ele errou uma letra, e a mensagem foi para uma senhora maranhense, cujo marido havia morrido no dia anterior. Quando ela foi checar os seus e-mails, deu uma olhada no monitor, deu um grito de profundo horror e caiu dura e morta no chão.Ao ouvir o grito, sua família correu para o quarto e leu o seguinte texto na tela do monitor:"Querida, acabei de chegar. Foi uma longa viagem. Apesar de só estar aqui há poucas horas, já estou gostando muito.Falei aqui com o pessoal e está tudo preparado para sua chegada amanhã.Tenho certeza de que você também vai gostar. Beijos do seu eterno e amoroso marido.PS: Está fazendo um calor infernal aqui!!!Se prepare"

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A DOR QUE DÓI MAIS


Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, dóem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade. Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa. Dóem essas saudades todas. Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o escritório e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter. Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua pintando o cabelo de vermelho. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango assado, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua surfando, se ela continua lhe amando. Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade é não querer saber se ele está com outra, e ao mesmo tempo querer. É não querer saber se ela está feliz, e ao mesmo tempo querer. É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim, doer.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

papel higienico so falta falar


Ontem, ao fazer compras no supermercado, fiquei assustado com a variedade da linha de papéis higiênicos Neve, aquele mesmo que era anunciado antigamente pelo mordomo Alfredo.Segundo seu fabricante, Neve é um produto sofisticado, destinado às classes A e B.Percebe-se pelas frescuras de cada modelo. Como o Neve Ultra, que já vem com alguns opcionais: relevo de flores, perfume e uma microtextura, que segundo o texto da embalagem proporciona a seus felizes usuários a "suavidade de uma pétala de rosa" (perguntar não ofende: alguém já limpou a bunda com uma pétala de rosa?).Depois, tem o Ultra Soft Color (mais caro e mais metido a besta): é laranja e vem com extrato de pêssego. Como se o c....... da gente enxergasse a cor e sentisse o cheiro....Mas demais mesmo é o Neve Ultra Protection, o top de linha. Este Rolls Royce dos papéis higiênicos, além de conter óleo de amêndoas ("garante maciez superior e um cuidado maior com a sua pele") em sua delicada fórmula, vem com Vitamina E (!!!).Não é supimpa?Agora você pode cagar e sair com o... Vitaminado

A VERDADE SOBRE ROMEU E JULIETA


Sabem porque Romeu e Julieta são ícones do amor? São falados e lembrados, atravessaram os séculos incólumes no tempo, se instalando no mundo de hoje como casal modelo de amor eterno? Porque morreram e não tiveram tempo de passar pelas adversidades que os relacionamentos estão sujeitos pela vida afora. Senão provavelmente Romeu estaria hoje com a Manoela e Julieta com o Ricardão. Romeu nunca traiu a Julieta numa balada com uma loira linda e siliconada motivado pelo impulso do álcool. Julieta nunca ficou 5 horas seguidas esperando Romeu ,fumando um cigarro atrás do outro, ligando incessantemente para o celular dele que estava desligado. Romeu não disse para Julieta que a amava, que ela especial e depois sumiu por semanas. Julieta não teve a oportunidade de mostrar para ele o quanto ficava insuportável na TPM. Romeu não saia sexta feira a noite para jogar futebol com os amigos e só voltava as 6:00 da manhã bêbado e com um sutiã perdido no meio da jaqueta (que não era da Julieta). Julieta não teve filhos, engordou, ficou cheia de estrias e celulite e histérica com muita coisa para fazer. Romeu não disse para Julieta que precisava de um tempo, que estava confuso, querendo na verdade curtir a vida e que ainda era muito novo para se envolver definitivamente com alguém. Julieta não tinha um ex-namorado em quem ela sempre pensava ficando por horas distante, deixando Romeu com a pulga atrás da orelha. Romeu nunca deixou de mandar flores para Julieta no dia dos namorados alegando estar sem dinheiro. Julieta nunca tomou um porre fenomenal e num momento de descontrole bateu na cara do Romeu no meio de um bar lotado. Romeu nunca duvidou da virgindade da Julieta. Julieta nunca ficou com o melhor amigo de Romeu. Romeu nunca foi numa despedida de solteiro com os amigos num prostíbulo. Julieta nunca teve uma crise de ciúme achando que Romeu estava dando mole para uma amiga dela. Romeu nunca disse para Julieta que na verdade só queria sexo e não um relacionamento sério, ela deve ter confundido as coisas. Julieta nunca cortou dois dedos de cabelo e depois teve uma crise porque Romeu não percebeu a mudança. Romeu não tinha uma ex- mulher que infernizava a vida da Julieta. Julieta nunca disse que estava com dor de cabeça e virou para o lado e dormiu. Romeu nunca chegou para buscar a Julieta com uma camisa xadrez horrível de manga curta e um sapato para lá de ultrapassado, deixando- a sem saber onde enfiar a cara de vergonha... Por essas e por outras que eles morreram se amando...

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Pequeno Tratado sobre a Mortalidade do Amor


Todos os dias morre um amor. Quase nunca percebemos, mas todos os dias morre um amor. Às vezes de forma lenta e gradativa, quase indolor, após anos e anos de rotina. Às vezes melodramaticamente, como nas piores novelas mexicanas, com direito a bate-bocas vexaminosos, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos. Morre em uma cama de motel ou em frente à televisão de domingo. Morre sem beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, com gosto de lágrima nos lábios. Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, cartas cada vez mais concisas, beijos que esfriam aos poucos. Morre da mais completa e letal inanição. Todos os dias morre um amor. Às vezes com uma explosão, quase sempre com um suspiro. Todos os dias morre um amor, embora nós, românticos mais na teoria do que na prática, relutemos em admitir. Porque nada é mais dolorido do que a constatação de um fracasso. De saber que, mais uma vez, um amor morreu. Porque, por mais que não queiramos aprender, a vida sempre nos ensina alguma coisa. E esta é a lição: amores morrem. Todos os dias um amor é assassinado. Com a adaga do tédio, a cicuta da indiferença, a forca do escárnio, a metralhadora da traição. A sacola de presentes devolvidos, os ponteiros tiquetaqueando no relógio, o silêncio ensurdecedor depois de uma discussão: todo crime deixa evidências. Todos nós fomos assassinos um dia. Há aqueles que, feito Lee Harvey Oswald, se refugiam em salas de cinema vazias. Ou preferem se esconder debaixo da cama, ao lado do bicho-papão. Outros confessam sua culpa em altos brados, fazendo de penico os ouvidos de infelizes garçons. Há aqueles que negam, veementemente, participação no crime, e buscam por novas vítimas em salas de chat ou pistas de danceteria, sem dor ou remorso. Os mais periculosos aproveitam sua experiência de criminosos para escrever livros de auto-ajuda com nomes paradoxais como O Amor Inteligente ou romances açucarados de banca de jornal, do tipo A Paixão Tem Olhos Azuis, difundindo ao mundo ilusões fatais aos corações sem cicatrizes. Existem os amores que clamam por um tiro de misericórdia: corcéis feridos. Existem os amores-zumbis, aqueles que se recusam a admitir que morreram. São capazes de perdurar anos, mortos-vivos sobre a Terra teimando em resistir à base de camas separadas, beijos burocráticos, sexo sem tesão. Estes não querem ser sacrificados, e, à semelhança dos zumbis hollywoodianos, também se alimentam de cérebros humanos, definhando paulatinamente até se tornarem laranjas chupadas. Existem os amores-vegetais, aqueles que vivem em permanente estado de letargia, comuns principalmente entre os amantes platônicos que recordarão até o fim de seus dias o sorriso daquela ruivinha da 4ª série, ou entre fãs que ainda suspiram em frente a um pôster do Elvis Presley (e, pior, da fase havaiana). Mas titubeio em dizer que isso possa ser classificado como amor (bah, isso não é amor; amor vivido só do pescoço pra cima não é amor). Existem, por fim, os amores-fênix. Aqueles que, apesar da luta diária pela sobrevivência, das contas a pagar, da paixão que escasseia com o decorrer dos anos, da TV ligada na mesa-redonda ao final do domingo, das calcinhas penduradas no chuveiro e das brigas que não levam a nada, ressuscitam das cinzas a cada fim de dia e perduram - teimosos, e belos, e cegos, e intensos. Mas estes são raríssimos, e há quem duvide de sua existência. Alguns os chamam de amores-unicórnio, porque são de uma beleza tão pura e rara que jamais poderiam ter existido, a não ser como lendas. Mas não quero acreditar nisso

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Perguntei a um sábio,
a diferença que havia
entre amor e amizade,
ele me disse essa verdade...
O Amor é mais sensível,
a Amizade mais segura.
O Amor nos dá asas,
a Amizade o chão.
No Amor há mais carinho,
na Amizade compreensão.
O Amor é plantado
e com carinho cultivado,
a Amizade vem faceira,
e com troca de alegria e tristeza,
torna-se uma grande e querida
companheira.
Mas quando o Amor é sincero
ele vem com um grande amigo,
e quando a Amizade é concreta,
ela é cheia de amor e carinho.
Quando se tem um amigo
ou uma grande paixão,
ambos sentimentos coexistem
dentro do seu coração @heliabh @dinha_lostcase @PinupPriscila @SamEmanuele @pekenajojo @PriscyllaLimaa @andreiaferrim @deny_oliver @nacastanharo @lizzabathory @carolgaraujo

O seu significado


O amor... esse sentimento que nos faz cair bem fundo e quando lá chegamos...Percebemos que afinal nem tudo é o que parece, nem tudo o que fizemos estava certo, nem tudo o que disse bastou...Por vezes em erramos em relação ao amor...Perdemos amigos, ganhamos inimigos e amamos...Este sentimento que tantas pessoas têm medo de perder, de ganhar ou de vir alguma vez a sentir deverá ser assim tão importante?Deverá fazer parte da nossa vida?Valerá apena?Sim...tudo vale apena...Sofremos? Aprendemos...Caímos? Levantamos...Tropessamos? Ultrapassamos...Perdemos? Tentamos de novo...Choramos? Sorrimos...Era tão fácil vivermos se não tivessemos de amar...Mas isso, no Mundo em que vivemos, não é possível nem nunca será...Nascemos para nos amarmos,Nem que seja a nós próprios...

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Mude o Idioma do seu Twitter

Atenção usuários do Twitter, agora o site está disponível em quatro idiomas: Espanhol, Inglês, Francês e Japonês, para quem tem dificuldades com a língua inglesa, configure o idioma para o espanhol que é bem parecido com o nosso português.
Segundo os diretores do Twitter, até o primeiro semestre de 2010 teremos também o twitter em português do Brasil. Mesmo não estando em nosso língua, o número de usuários brasileiros do Twitter cresce a cada dia, hoje já somos um dos maiores usuários do sistema de microbloggins do mundo. O nosso Blog também está no Twitter, conheça o Redecol Brasil no Twitter e nos siga para receber nossas atualizações e novidades. Veja o pequeno tutorial que fiz ensinando como mudar o idioma no Twitter:

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

CRÔNICA SOBRE A CANÇÃO DE NINAR

Eu sou um lutador sou um Brasileiro , para ajudar no orçamento, estou fazendo "bico" de baba. Ao cuidar de uma das meninas de quem eu "teoricamente" tomo conta, uma vez cantei "Boi da cara preta" para ela, antes dela dormir. Ela adorou e essa passou a ser a música que ela sempre pede para eu cantar ao colocá-la para dormir. Antes de adotarmos o "boi, boi, boi" como canção de ninar, a canção que cantávamos. Boa noite, linda menina, durma bem.Sonhos doces venham para você,Sonhos doces por toda noite"...(Que lindo, né mesmo!?)
Eis que um dia Maria me pergunta o que a música "Boi da cara preta" queria dizer Boi, boi, boi, boi da cara preta, pega essa menina que tem medo decareta...(???)
Como eu ia explicar para ela e dizer que, na verdade, a música "boi da cara preta" era uma ameaça, era algo como "dorme logo, caralho, senão o boi vem te comer"? Como explicar que eu estava tentando fazer com que ela dormisse com uma música que incita um bovino de cor negra a pegar uma cândida menina?
Claro que menti para ela, mas comecei a pensar em outras canções infantis, pois não me sentiria bem ameaçando aquela menina com um temível boi toda noite...
Que tal?
Nana neném que a cuca vai pegar...
Caramba!... Outra ameaça! Agora com um ser ainda mais maligno que um boi preto!
Depois de uma frustrante busca por uma canção infantil do folclore brasileiro, que fosse positiva e de uma longa reflexão, eu descobri toda a origem dos problemas do Brasil. O problema do Brasil é que a sua população em geral tem uma auto-estima muito baixa. Isso faz com que os brasileiros se sintam sempre inferiores e ameaçados, passivos o suficiente para aceitar qualquer tipo de extorsão e exploração, seja interna ou externa. Por que isso acontece? Trauma de infância! Trauma causado pelas canções da infância!
Vou explicar: nós somos ameaçados, amedrontados e encaramos tragédias desde o berço! Por isso levamos tanta porrada da vida e ficamos quietos.
Exemplificarei minha tese:
Atirei o pau no gato-to-toMas o gato-to-to não morreu-reu-reuDona Chica-ca-ca Admirou-se-seDo berrô, do berrô que o gato deuMiaaau!
Para começar, esse clássico do cancioneiro infantil é uma demonstração clara de falta de respeito aos animais (pobre gato) e crueldade. Por que atirar o pau no gato, essa criatura tão indefesa? E para acentuar a gravidade, ainda relata o sadismo dessa mulher sob a alcunha de "D.Chica". Uma vergonha!
Eu sou pobre, pobre, pobre,De marré, marré, marré.Eu sou pobre, pobre, pobre,De marré de si.Eu sou rica, rica, rica,De marré, marré, marré.Eu sou rica, rica, rica,De marré de si.
Colocar a realidade tão vergonhosa da desigualdade social em versos tão doces!! É impossível não lembrar do seu amiguinho rico da infância comum carrinho fabuloso, de controle remoto, e você brincando com seu carrinho de plástico... Fala sério!
Vem cá, Bitu! vem cá, Bitu!Vem cá, meu bem, vem cá!Não vou lá! Não vou lá, Não vou lá!Tenho medo de apanhar.
Quem foi o adulto sádico que criou essa rima? No mínimo ele espancava o pobre Bitú...
Marcha soldado,cabeça de papel!Quem não marchar direito,Vai preso pro quartel.
De novo, ameaça! Ou obedece ou você vai se fu... Não é à toa que o brasileiro admite tudo de cabeça baixa...
A canoa virou,Quem deixou ela virar,Foi por causa da (nome de pessoa)Que não soube remar.
Ao invés de incentivar o trabalho de equipe e o apoio mútuo, as crianças brasileiras são ensinadas a dedurar e a condenar um semelhante. Bate nele, mãe!
Samba-lelê tá doente,Tá com a cabeça quebrada.Samba-lelê precisavaÉ de umas boas palmadas.
A pessoa, conhecida como Samba-lelê, encontra-se com a saúde debilitada e necessita de cuidados médicos. Mas, ao invés de compaixão e apoio, a música diz que ela precisa de palmadas! Acho que o Samba-lelê deve ser irmão do Bitú...
O anel que tu me desteEra vidro e se quebrou.O amor que tu me tinhasEra pouco e se acabou...
Como crescer e acreditar no amor e no casamento depois de ouvir essa passagem anos a fio?
O cravo brigou com a rosaDebaixo de uma sacada;O cravo saiu feridoE a rosa despedaçada.O cravo ficou doente,A rosa foi visitar;O cravo teve um desmaio,A rosa pôs-se a chorar.
Desgraça, desgraça, desgraça! E ainda incita a violência conjugal (releia a primeira estrofe). Precisamos lutar contra essas lembranças, meus amigos! Nossos filhos merecem um futuro melhor!
Ah! Você esqueceu desta:
Passa, passa tres xs..a última que ficar tem mulher e filhos que não pode sustentar..rsssssssss...(aí começa o desemprego)

domingo, 10 de janeiro de 2010

Quanto custa o seu amor?

Quem nunca ouviu a feliz história de Eduardo e Mônica? A clássica música do Legião Urbana se perpetua de geração em geração. As diferenças entre ambos foram vencidas pelo amor existente em seus corações.Quantos relacionamentos acabam devido às diferenças entre ambos? Quantos relacionamentos passam por cima de todas as diferenças? Mas quais as diferenças que podem destruir ou fortalecer os sentimentos? Existem diversos motivos que podem colocar um casal em patamar diferente. Há milhares de pontos a serem discutidos, mas com certeza a maior adversidade vem da desigualdade social. Pessoas de classes extremamente diferentes se tornam suscetíveis ao desprezo, ao desentendimento, ao julgo da sociedade, afinal quem nunca ouviu: Ela está com ele por dinheiro!? Atualmente, a conta bancária tem deteriorado os sentimentos, destruindo relacionamentos que possivelmente dariam certo. A mulher após sua conquista de direitos iguais, tem sofrido com a neurose masculina do Ela ganha mais que eu; o homem tem um certo receio - Ela é interesseira. Desta forma, as condições sociais têm passado por cima do verdadeiro sentimento. O fato de ser rico ou ser pobre sempre foi um fator determinante, desde as épocas da antiguidade quando os pais escolhiam os noivos para suas filhas de acordo com o dote ofertado. O absurdo está justamente em se escolher o amor pelo valor que se paga para obtê-lo. Sobre esta ótica podíamos criar um mercadão de casamento; você vai ao “mercado do amor” escolhe a sua companhia eterna, paga por ela ou ela paga por você e então a história termina com um: E viveram ricamente para sempre... Francamente, até quando o ser humano verá importância em coisas tão banais como o valor do amor? Será que ninguém enxerga que o verdadeiro sentimento consiste em ser Eduardo e Mônica, passando por cima de todas as diferenças para dois se tornarem apenas um? Até quando haverá a necessidade de ter para depois ser? Vale lembrar que dinheiro não traz felicidade, para os infelizes de plantão o ditado é outro: o dinheiro não traz felicidade, mas manda buscar. Pois é, está aí uma coisa que o homem precisa descobrir, se soubéssemos onde a felicidade se esconde não precisaríamos de dinheiro para tê-la, com certeza daríamos todas as voltas ao mundo para encontrá-la, com certeza seria o lugar mais visitado de toda a nossa extensão universal. Ninguém sabe onde encontrar a felicidade, mas sabemos que ela não é algo que se compra, pois não existe em nenhum portal de e-commerce, e hoje tudo se encontra na Internet. Quando você se deparar com este tipo de dificuldade em seu relacionamento, ou seja, se ele entrar em crise devido às condições financeiras de uma das partes, é bom repensar sobre os conceitos de cada um, avaliar o sentimento e ter uma boa conversa, a fim de medir o quanto vale a pena lutarem juntos ou abandonarem a batalha. E se vocês abandonarem a guerra na metade tenha a certeza de que onde não há disponibilidade para a luta também não há sentimento